terça-feira, 20 de julho de 2010

Expectativas: Walt Disney World


"Hoje. Nada mais que isso. Os sonhos vão começar, a diversão aflorar e deixar um mundo pra trás por 15 dias pode até parecer fácil, mas é complicado. Mesmo com poucos dias, a saudade chega adiantada e o coração aperta rapidamente a cada instante..."

Sentir o coração bater mais rápido e na boca foram coisas comuns esta noite. Dormir nunca foi uma missão tão difícil. Espero lá, me soltar e esquecer dos problemas. Cujo aqui, fica difícil às vezes de não lembrar. A ficha caiu e ansiedade está a todo vapor. Respirar com a cabeça em outro país, ver a mão suar compulsoriamente e tremer ao parar pra pensar... Sentimentos esses que eu sei que depois eu ia querer fazer questão de sentir novamente, reviver. Mas hoje, são os sintomas mais odiados possíveis. Entrego toda minha certeza que dará tudo certo e que voltarei com longas - e não cansativas - histórias a serem contadas por aqui. Levarei comigo um caderno que ganhei do meu melhor amigo pra isso mesmo, para contar a cada dia minhas aventuras por lá, rs. Uma ÓTIMA VIAGEM pra mim e estarei aqui em poucos dias. Fiquem com Deus.

"if you can dream it, you can do it"

"As aventuras de Luíza estarão postadas aqui no dia da minha volta" Esperem.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Melhor pra mim

Me deixe pensar, me deixe reconhecer o que fazer. Não me imponha limites, eu não vou me limitar às suas regras. Talvez quando você ache que eu não estou fazendo nada, eu deva estar pensando em tudo que devo fazer, que vou fazer, e que você atrapalhou os pensamentos de tal forma, que embaralhou tudo, me pôs ordem, e sinceramente, eu odeio isso. Me desconcentrei, pronto. Melhor hora pra raiva vir a tona, e a gente tornar a brigar. Digo, culpa sua. Minha testemunha, meu coração. Ele me disse que a culpa foi toda sua, e disse que sempre é. Talvez ele esteja errado, talvez não. Só conseguirei saber a verdadeira resposta quando você me deixar respirar, sair de cima de mim, procurar outros ares. Mas, por favor quando essa hora chegar e você encher seus pulmões novamente, renovar-se. Sua cabeça tirar a sensação total de posse sobre mim, olhe novamente para o meu jardim, eu devo estar lá, te esperando ainda. Dessa vez, renovada, espero que você também.

Dei a melhor chance de você ver onde erras, e mudar.

domingo, 18 de julho de 2010

Pré-amor

É uma das situações mais variáveis que eu posso sentir. Todo começo é assim, seja de namoro, de ficar, de rolo... Ou até mesmo como você preferir chamar. São palavras presas, mas não presas de angústias. Presas de não saber o que vai falar, ou até mesmo de ter medo do que vá sair. Um leve frio na barriga e posso arriscar dizer até um “total não saber”. É arriscado, é novo, é abstrato. É mais do que óbvio que tudo novo é uma caixinha de surpresas, a qual eu quase sempre teimo em tentar descobrir ou abrir antes da hora. A minha ansiedade talvez atrapalhe isso, ou não. Minha enorme mania de botar tudo na frente do que já ta previsto de acontecer. Em minha opinião, é uma das melhores partes de qualquer relacionamento, aquela parte que você tem gosto de descobrir, malícia e dúvidas. Até porque, é um ‘mundo’ novo, são novas histórias, novas manias e talvez um novo amor. É uma felicidade variável, uma raiva variável, um ciúme variável, um sentimento variável. Espere até uma decepção, mas não preveja um desastre. Você realmente não sabe o que vai acontecer, nem tem mais previsões. As minhas manias odeiam isso, elas adoram saber antes, dar palpite. Mas dessa vez ou quando isso acontece, elas ficam de fora. É estranho escrever sobre uma coisa quase não acontecida, quase não vivida, quase ainda não sentida. Onde eu ainda não aprendi a regular, solucionar, administrar. O lado bom disso tudo, é ser surpreendida, sempre. Mundo novo tão estreito, tão sem opções. Mas tantos motivos, tantos não motivos, tanto quase motivos. Se eu falar mais do que isso, ou eu estarei iludindo uma situação, ou idealizando um fim. Good Luck.

sábado, 17 de julho de 2010

Liberte-se

Seja no escuro ou no claro, você deve sempre procurar uma saída. Mude. Mas mude pra valer. Olhe pela cortina, o sol estará sempre mudando também, cedendo lugar a lua. Mude pra melhor, para pior, aprenda novamente, comece do zero, não tenha medo. Coisas simples deixam seu dia mais simples. Coisas difíceis deixam seu dia mais difícil. Nunca pense que o fácil deixará sua vida difícil, aliás, ou até deixará, se você não souber fazer, ou pelo menos, fazer di-fe-ren-te. Arriscar é uma forma de mudar também, sair do comum, tentar, erre, tente de novo. Como adoram dizer, enquanto a gente não erra o suficiente a gente não aprende. Peça desculpas, seja menos ofensivo. Nas horas de paciência, não tenha calma, queira tudo da maneira mais ágil. Talvez isso seja pra pior, mas você irá mudar de alguma forma. Acorde tarde, durma cedo, acorde cedo e durma tarde. Liberte a responsabilidade por alguns minutos. Brinque, ceda lugar a criança guardada que está dentro de você. Sorria mais, dê bom dia a todos, seja gentil. Seja menos compulsivo, seja menos careta, seja menos medroso. Seja mais exagerado, seja mais moderno, seja mais corajoso. ARRISQUE, MUDE, VÁ. O mundo não vai esperar por você, tente correr atrás dele. Talvez ainda dê tempo de você ver o lado bom da vida e sair da rotina.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ao cair da última gota

Pensamentos vagos o poder da chuva proporcionou a ela, uma mistura de lembranças passadas com a monótona passagem do momento ou de outra coisa qualquer. Olhava para baixo como se o chão fosse eterno e suas memórias realmente prevalentes. Fechou os olhos com nenhum propósito concreto, apenas ouvir o barulho daquele fenômeno que fazia música aos seus ouvidos, até mais do que isso, eterna canção para que pudesse imaginar estar num paraíso das águas. Imaginou sua vida diante aquela situação, não pensou direito, não estava totalmente concentrada no que estava fazendo, aliás, mal sabia no que estava concentrada. Pudesse então a chuva carregar todos os seus problemas? Todos os seus medos, todas as suas angústias, tudo o que a fazia mal de alguma forma. Talvez sua memória fosse fértil demais diante aquela situação, talvez por um momento quisesse fugir do meio em que vivia, em que viveu. Passar imaginar até um outro mundo, um mundo novo que queria viver. Um mundo em que a chuva não servisse somente de frio para os que menos tiveram oportunidades e de cenário para os que tiveram mais. Encontraria um dia o porquê que a chuva nascia em cima e morreria lá em baixo. Sem certezas científicas...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Invisível


Ela sempre soube o quando doeu e o quanto daria pra sentir aquilo. O amor verdadeiro dessa vez não se manifestou e nem ao menos disse quando que viria. Queria com certeza estar realmente iludida. No início achava ou até tinha certeza que era seu instinto de ser forte. E que até estava aprendendo a ter autocontrole. Mas com o tempo, percebeu que o espaço vago por dentro permaneceu e ela não sabia como nem por que. Ele não veio. Tentava sempre ao máximo fazer sempre dele, seu olhar. Dos inúmeros beijos, os seus. Mas ela não conseguia achar mais nada, procurar mais nada, entender mais nada, sentir mais nada. Talvez faltasse tempo, faltassem palavras. Faltou amor.

Ela continuou esperando...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Precisava dizer...

Ela estava tremula, estalava os dedos compulsivamente. Queria mais do que urgentemente uma resposta pra pergunta da vez: É amor?

Não sei ao certo se isso é normal ou se não costuma a acontecer com os outros. Mas o que eu to sentindo é novo, é estranho e eu não sei se gosto.

Escrevo-te então, tentando explicar – direito ou não – o que nem eu mesma sei dizer...

"Pode parecer estranho, pra mim também parece. Não fique assustado com essa minha vontade compulsiva de entender o que está se passando. Eu já estou e isso basta. Te quero longe por determinadas horas, não faço questão de sua presença e pensar em você não me atrai o quando deveria. Em meus assuntos no pensamento, você também nessas horas não está. Essas horas que eu digo, eu nunca sei em qual hora acontece, mas não deixam de acontecer. Hipocrisia seria se eu parasse ai. Quando estou longe, há algum tempo, minhas pernas tremem, algo sussurra seu nome em meu ouvido sem parar, minha garganta fica seca, esperando que palavras saiam em direção a você. Ansiedade e coração disparado são sintomas comuns ultimamente. Em nossa presença, meu corpo pede seu cheiro e muito mais, minha boca pede você. Meu corpo desfalece ao lembrar do nosso abraço, que me acolhia, me esquentava e me cobria quase por inteira. Mesmo que não fosse o suficiente. Querer por muitos momentos deixar meu corpo leve, levantar os braços e cair sobre você, eu passaria horas ali, em qualquer lugar, parada com você. É difícil demais pra mim tudo isso. Estabilidade não faz mais parte do meu vocabulário. E Intensidade entrou pro nosso. Não deixo de dizer tudo que disse no início, faz parte do que eu sinto e isso não se nega. Desculpe se não era o que você esperava ler, mas foi o que eu precisei dizer, escrever a você. Não quero banalizar a situação ou até mesmo a gente. Acordei sentindo tudo muito igual, talvez eu não possa te dar sossego, exagero de minha parte. Talvez até eu tenha estado com você por puro medo, medo de estar sozinha, medo de o fantasma chamado carência bater na porta. Ou do sentimento variável ‘saudade’ desaparecer. Deixar o amor de lado sempre foi um objetivo, infelizmente desta vez, uma guerra já perdida, você me fez disso esquecer.

Talvez mesmo, isso passe e você tenha que esquecer – ou me esquecer – mas verdadeiramente eu não queria isso. Dizer mais do que isso, é querer demais que entenda o que se passa dentro de mim e isso, de verdade, se tornará missão para poucos, não que você não tenha capacidade para isso mas, se você já ficou confuso com essas minhas palavras, imagina se souber tudo que penso. Continuarei criando minha instabilidade em você..."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Picture

Em um espaço curtíssimo do momento, o tempo para, o vento, os sorrisos, as luzes, os carros, as sombras... a felicidade momentânea daquele instante que ficará guardado pra sempre – ou quase sempre. – FLICT. Pronto, foi. Talvez não tenha sido o sorrisos totalmente sinceros, mas ficou guardado, não tem mais volta...e se tem, não vai ser igual, foto é foto. A intensidade do vento não será a mesma, nem a posição dos carros... Deixe-me lembrar da primeira fotografia, se é que eu sabia o que era isso quando me mandavam sorrir sem motivo, pra mim. Mal sabia que aquilo ia fazer parte da minha história mais tarde, rir com meus amigos, achar legal reviver uma cena única.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

I fell so alive

Em algum dia cedo fui para a escola como de costume, só que sem um item: tênis. Por algum motivo deixei-os em casa, havia arranjado uma bela desculpa pra ir com minhas havaianas rosa e verde fluorescente. Mas andei olhando pra baixo, dessa vez meus olhos desviaram para os meus pés, e de lá não saíram, eu tinha que arrumar uma forma de expressar como pé é legal e achei: cheios de virtudes, os pés não só ajudam-nos a seguir diferentes caminhos, mas sim, são verdadeiros. É isso mesmo, verdadeiros. Sempre juntos, caminham passo a passo, nunca se arrependem pra onde vão, eles não podem dar ré. Cada um espera a vez do outro, ninguém é melhor do que ninguém ali, ... sem contar a gente pode enfeita-los como desejarmos, seja por exemplo com minha super havaiana moderna, seja com aquele salto que você namorou na loja, ou até mesmo com aquele all star que está largado no fundo do guarda-roupa. Tudo sempre vai cair legal neles. Pode ter certeza. Conclui então que eu amo meus pés. Mesmo eu antigamente ter chingado eles das mais fúnebres palavras. Talvez por dar aquele chute no pé da cama, ou até mesmo por não gostar da aparência deles. Opa, outro adjetivo! Se importe sempre com o interior, o exterior não vale a pena, deixa pra lá, você só vai se magoar. Então leve isso pra você, pra sua vida. SEJA UM PÉ. Aquele pé que mesmo esteve um dia atrás, com certeza estará um dia na frente, e vice-versa, acostume-se com isso, a vida é assim, e você não passa de um pé teimoso que acha que pra avançar com o corpo, é preciso regredir com outras partes.

domingo, 11 de julho de 2010

Notavelmente bem

Aquele silêncio nunca me serviu tanto. Parecia sim, que todos sabiam que eu estava daquele modo, e ninguém sequer lembrou de mim. Admito que adorei. Precisava de um momento nostálgico ou clichê pra quem preferir. Alguns tipos de diferentes chocolates, a consciência pesada, uma cara de pessoa sem amigos e um edredom muito, mas muito confortável para confortar minhas lágrimas em meio daquela situação. Pode parecer trágico ou exagerado demais, mas naquele dia, naquela hora, nada mais descrevia tão bem minha situação interior. Resolvi sair debaixo daquele meu segundo abrigo, meu edredom, meu conforto de muitas piores horas, arrisco em dizer, meu melhor amigo daquelas horas. Seja qual for o motivo, eu poderei passar por esta mesma situação, mas adorarei me levantar dali logo após, mesmo sendo com a cara cheia de espinhas e um leve arrependimento de não ter segurado aquelas lágrimas, para libertá-las por alguma causa justa, ou mais óbvia. Não sei contar quantas vezes já passei por esta situação, mas com certeza, imagino sempre ter o fim do mundo aos meus pés. Aquele fim de mundo que sobe, consome meu corpo e desata minhas esperanças. O pior fim de mundo que eu pudesse imaginar. Fui idiota, digo e repito, fui muito idiota. Como pude? Sempre cheia de esperanças, novas brincadeiras, planejando sempre meu futuro,... chorar? É, chorar. É estranho como eu debato entre eu e eu mesma, confuso. Mas é o que minha cabeça insiste em fazer a todo o momento, achar o certo no errado, e impor defeitos no que ta certo. Então eu olho pra trás e esboço um sorriso, meu melhor sorriso eu tiro do armário e entrego pro melhor idiota. Ou pra pior situação. Meu sarcasmo, minha ironia ou minha forma de ignorar, te faz perder a cabeça, correr atrás. Ou não, mas isso não me incomoda mais, você não faz parte do meu futuro planejado, nem dos meus próximos sorrisos...

sábado, 10 de julho de 2010

Não fez por merecer


‘Aquela situação podia ter sido diferente. É, podia. Mas não foi o que aconteceu. Ele se embolou com as palavras e ela com os sentimentos. Mais uma vez ela terá que se conformar... Será possível dizer quantas vezes olhou pra trás e disse que foi bom, para não dizer que está com mil palavras presas por dentro, suas lágrimas prestes a escorrer e parecer que tudo foi mais uma vez em vão.’

Gostava tanto de você, gostava tanto do jeito em sorria e falava ao mesmo tempo, contando a mais longa e breve história, a qual eu nunca prestava atenção... gostava da sua parada em me olhar e dizer o quanto eu estava bonita, e até realçar meus defeitos, eu juro que eu gostava disso, achava a mais profunda sinceridade de dizer o quanto me amava e ainda mais do jeito que eu sou. Gostava até do seu jeito de falar, ou melhor dizendo, não falar. Você nunca foi fã das palavras, nunca as usou sabiamente, mas o seu jeito de se expressar, bastava para me fazer a menina mais feliz do mundo, mas talvez não fosse o suficiente para segurar nossa relação. E não foi. Você abriu o coração pra quem pudesse entrar no meu lugar... se um dia eu estive lá! Porque não foi o que pareceu. De repente, você tava lá, mais uma vez sorrindo e falando ao mesmo tempo, botando defeitos e os realçando, contando longas e breves histórias, com uma única diferença, não era pra mim. Minha cabeça se encheu de porquês, e em poucos segundos nada mais fazia sentido. Eu choraria de tristeza, arrependimento, ou raiva? Já não sabia mais porque aquele sentimento me invadia, tomava conta do meu eu, do meu ser, do meu sentir. E falando em sentir, porque despertou este sentimento? Porque você a amou? Porque você não ME amou?... De verdade. Queria realmente por um momento parar e acreditar que o amor existe sim, manter meus pés nos chãos parece que não adianta mais, se vai vir sempre você e tirá-los, me iludir com falsos sonhos e castelos de papel, ... papel aqueles que você cortou, picotou, e jogou por cima de seu mais novo relacionamento. E eu? E meus sentimentos? E tudo aquilo que eu lhe disse? Nada mais deve fazer sentido pra você que venha de mim, aliás... nunca fez. Sempre fez questão de falar que eu não estava bem, que eu precisava melhorar meu jeito bipolar. Aquele que você mesmo nunca entendeu, e também nunca fez questão. Pra você, qualquer coisa poderia se tornar bem mais fácil do que parar para conversar comigo, dialogar. Mas não foi assim, nada foi assim. Tudo era fácil demais, ágil demais e acabou rápido demais.

Hoje, eu me reconstruo, tudo aquilo que você não entendeu e junto os pedaços que deixei pra trás para que você pudesse ir até mim...

Quem sabe um dia você não veja que aquele sentimento poderia ser descrito se eu falasse que foi mais forte do que Romeu jurou a Julieta no final da história... But, this is the end.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amar solenemente


Uma vontade berrante de dizer, mas nenhuma coragem – Assim ela acordou. – Menina recatada sem muitas histórias a serem contadas, e pouco a dizer sempre. Era sempre incerta. – Despiu-se rápido e assim foi pro banho. Cabelo de lado, ainda com muito sono. Assim que cada gota escorria, ela sentia como se cada resto de coragem fosse a caminho do ralo. Um espaço vago entre a lembrança e o medo, ou o medo e a vontade. Mas apesar de tudo determinava objetivos, com coragem ou não, atingia-os. – Assim que cruzou a rua, rapidamente virou a esquina, lá estava ele, a espera. Ela se sentiu não preparada, mas a situação imposta por ela mesma estava diante de seus olhos. Havia somente o orgulho predominante a sua frente. Precisava mais do que sempre quis dizer. Precisava de poucas palavras e de uma atitude rápida, para que não desse tempo da timidez vir à tona como sempre imaginara – Ele se aproximou. Ela não. Não podia reconhecer ela mesma, os comandos não eram o bastante para seus pés caminharem em direção a seu sentimento. – Ele ajudou. Ela resolveu falar. – Então eu te amo, seja paixão ou coisa parecida, é um sentimento irreparável que a gente não controla. Isso é amor não é? – Ela abaixara a cabeça – Falou numa intensidade e rapidez a qual o rapaz se assustou, mas entendeu. – E eu não posso... Ele respondeu. – Logo foi interrompido por um lapso no semblante dela, expressão forte de decepção, arrependimento. Por alguns instantes a garota não sentia os pés, as mãos, mal sequer tinha pensamentos. Era nula segundos antes da segunda frase imposta por ele. – Eu não posso mais esconder o que eu também sinto por você. – Mal teve tempo de respirar fundo. Fora a maior adrenalina sem movimentos. Ela começou a acreditar na magia que é amar... Saber ter certezas...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Passado marcado

Então ta ai. Falar sobre o meio da minha vida. Digo meio porque não chegou a ser o começo de nada, e não acabou. Mas acabou. Até hoje não entendo, não teve um ponto definitivo nem palavras que julgassem de fato o término daquela mini-relação sem noção. Sem começo que não teve realmente fim. Esse fim foi decretado pelo tempo, este foi o fim. Foi decretado por mais corações, que abriram em nossas frentes e fomos levados sem ao menos perceber que estávamos nos afastando. Foi tão rápido, tão sem expectativas... Mas foi legal, foi intenso me arrisco dizer. Caso típico de internet de um fim típico de uma relação ainda não nomeada. Bom é saber que passou sim de internet, ligou duas cidades e que entre as duas cidades, formou uma linha de conexão permanente, indestrutível. Sonhos de pré-adolescente, surpresa de festa. Mas quem diria que um dia isso fosse acontecer, aquele amor platônico de fotos e mensagens. Não sei se posso dizer que nos uniu e depois nos afastou novamente, essa foi a pior parte com certeza. Mas foi a única vez na minha vida que a pior parte não doeu. O destino pregou peças e ta ai, lá se foi meu futuro, passado. É tudo tão confuso, tão difícil de entender, mas foi quase isso. Eu me embolo com as palavras sempre, em dissertar um assunto tão pouco argumentado, tão pouco sentido em questões pessoais. Mas que hoje, um vulto passa pra trás e leva meu rosto junto, olhando fixamente pro passado mais veloz e intenso. Passado que ficou marcado de tal forma, que balança comigo até hoje. E até hoje posso lembrar de cada detalhe, cada beijo, cada sorriso. O jeito de vir até mim, devagar, minha respiração ofegante e meus olhos abertos, ... você os fazia fechar e minha boca sentir o melhor beijo, e com esse leve toque, estava eu ali, em outro mundo. Nós. Minha cintura sente saudade da sua mão. Ela fazia um curto trajeto sempre, até as costas... Mas de forma única, como sempre foi. E nas minhas lembranças, vai continuar sendo...

“Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho, mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar... Mas não tem revolta, não
Eu só quero que você se encontre
Saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom que eu tenho em mim
Eu tenho sim”

quarta-feira, 7 de julho de 2010

No understand


Rasgue-se, faça o que for preciso pra ficar junto a mim. Deixe-me ver seu cansaço, seu fracasso, sua vontade tamanha de estar em minha presença. Atrase, chegue, sorria. Mas venha. Mostre-se interessado 24 horas por dia, quem sabe eu te dê uma chance. Espero você aqui, as 6 horas da manhã, caindo de sono, eu virada da noite passada, rindo das suas tentativas sentada na calçada. Vá até mim, levante-me e me dê um beijo, ninguém vai ver. Começamos nossa história de amor, mas você cansou de mim. E agora? Finjo que a culpa foi sua, te odeio, te difamo. Fazer o que se eu não sei mentir pra mim mesma, repito que a culpa é sua. Você achou alguém bem mais fácil, menos complicada de entender, monótona no jeito de ser, que não te acorda as 7 e não te faz dormir as 3. Que não fala que te odeia, apesar de dar a vida por você. Aquela que mostra valor visível. É, você enjoou de mim. Cansou de ser meu boneco, aquele que eu tinha como minha mais adorável posse de fazer o que eu bem entendo. Só não vou te tirar da minha história, do meu conto de fadas em que a princesa chegava com seu vestido antes do joelho jeans, e sua meia colorida. Olhe agora pra mim, rasguei a folha do nosso outono. Aquela que as 6 horas da manhã, havia caído sobre nosso beijo, e eu fiz questão de guardar em um caderno qualquer. Ela não se dividiu em partes iguais, como nosso amor. Você achou que fosse assim, pega seu livro na biblioteca e leva pra casa, semanas depois, devolve. ME COMPRE. Quero ser lida e relida, mesmo sem ser a maioria das vezes entendida. Hoje, eu vejo todas suas palavras, seu enorme dicionário. Mas não as entendo..

...


‘Eram quase 3 horas da manhã e o máximo que eu conseguia me descrever era uma menina mascando chiclete olhando fixamente pra uma tela que transmitia uma luz solitária e informações naquele momento desnecessárias...’

Não sabia ao certo o que eu estava fazendo ali, com mil coisas a serem pensadas e nada a dizer, é. Absolutamente nada. Queria que algo viesse e me dissesse o que eu tinha que fazer, como eu teria que agir diante de uma situação que talvez eu mesma estivesse imaginando, iludindo... Queria mais que me dissessem coisas extraordinárias e entupissem meu ouvido aquela noite com meros detalhes da vida, nada de conveniente do amor. Eu sabia que eu não ia passar daquele noite com pensamentos inúteis e que aquilo tudo amanhã ia se tornar inércia das minhas lembranças. Começava eu então a lembrar de meus dias recentes e o quanto eu busquei a felicidade. Chega a ter pontas engraçadas dizer o que eu pensava, o esforço que eu fazia pra isso. Realizações concretas, um lugar vago e pessoas especiais presentes eu buscava a felicidade lá no fundo, mas não veio, nunca veio. Talvez a culpa fosse do lugar, ou das pessoas? Ou até mesmo do momento. Mas no fundo mesmo, nada daquilo era certo, sem nenhuma ponta de sono, fechei os olhos na cadeira mesmo; naquele momento, sonhava minha vida acordada. Talvez nem fosse sonho, fosse desabafo a mim. Talvez era eu tentando alguma maneira que a minha dúvida chegasse a pergunta e fosse resolvida a questão ou até mesmo, eu estaria satisfeita se eu só sentisse aquele prazer de euforia por um minuto e que eu estava instável. Uma virada rápida e uma respiração profunda me fizeram pensar até mais. Não que eu queria aquilo, mas ali era preciso. Adormecia ali. Confuso para eu mesma poder ditar o que aconteceu aquela noite... confuso admitir que eu achei a resposta. Era eu. Eu mesma o pivô da minha falta de felicidade absurda. Como eu poderia ser instável se eu nunca fui? Se eu nunca vou ser... estranho é saber que se eu perguntasse isso pra qualquer um, me responderiam a mesma coisa... mas eu estava INSTÁVEL e normalmente não aceitaria a resposta, ou até aceitaria. Cambaleando ou não, eu acordei cedo. Disposta a me enfrentar de novo. Ou me enfrentar pela primeira vez. Com uma blusa que talvez pudesse me servir de vestido e o despertador que não estava ainda satisfeito, eu caminhava nas brechas do sol em direção a mim.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Fim ou tempo?!

Muitas vezes nos deparamos com a única saída, o tempo. Pedimos e até sofremos e podemos até voltar, mas costuma não voltar como começamos. Acaba sendo um conforto, um amor parado, cheio das cicatrizes já saradas. Mas que contribuem para olharmos pra trás e vermos que aconteceu e quais foram os motivos. Nos desgastamos. Não só fisicamente, mas o coração não bate mais com tanta energia que no começo, era tudo que eu precisava ao te encontrar. Meus olhos já não brilham mais de acordo com seu sorriso ao te ver. E minha boca não pede mas o seu beijo, aquele que ela tanto aguou, tanto sonhou ao dormir, a viver novamente. Lá vem o pós-amor, acabou, mas ainda existe uma ligação, que liga você e o medo, ou o medo e ele, ou ele e você mas o medo de intromete. Enfim, é uma baita de uma confusão. Você se enrola de verdade com as palavras, mesmo ele confuso estando disposto a te ouvir. Você tem medo do que saia da sua boca, mede as palavras até a sua falta. A situação foi imposta, resta você resolve-la ou não. Sugiro que resolva o mais rápido possível, vai doer, é inevitável. Mas o amor acabou e as laranjas não se unem mais, muito menos o seu eu com o ele. A conformação e a coragem são palavras chaves para o começo de um fim. Mas me coloco no lugar dele, e se ele pedisse? E agora? Como eu vou ficar? O que vai ser? A resposta em evidência é tudo que você viu ser, vai ser pra ele. Pode parecer estranho, não absoluto, mas ele também se sente confuso, com um grande número de palavras presas, com atitudes não feitas, e não pronto para esse amor. Olhamos pra trás e sentimos um arrependimento talvez, de despertar-mos um amor e não desfrutarmos o quanto ele merece ser. De ter dado ou recebido o amor que poderia ser de outra pessoa. Pulamos a vez. Furamos a fila e lá estamos no abismo de perguntas sem respostas, ou as vezes até com respostas, mas não as entendemos o suficiente para botarmos em prática. Pronto, o abismo se abriu, e só encontramos a saída mais clichê: esquecer e continuar a viver!

Afinal de contas aprendemos com isso, e vemos que nada é em vão, nunca é.

Aconteceu!...

Acredite que essa, é a melhor palavra para ambos os casos

... Mas acabou.

Be happy


Momentos de felicidades são muito raros? Não, não são. São raros quando você quer que sejam raros, felicidade mesmo, é ver seu presente, seu próprio eu. Pessoas e mais pessoas procuram a felicidade em algo de valor, em uma coisa concreta. Pra mim, elas estão erradas, objetos nos deixam mais feliz sim. Mas ter amigos, família e sorrisos é o essencial. Saber que o sol brilhou hoje, traz renovação, traz alegria, traz brilho pra vida, pro meu sorriso. Meu dia, eu invento, eu renovo, eu monto. O daqui a pouco ou o amanhã estão sim prestes a acontecer, mas ainda não aconteceu. Faça com que eles valham a pena, faça com que eles sejam seu. Isso mesmo, seu. Que você se ame sempre, a todo segundo, que você ame quem te ame. Desejar pra vida sempre o melhor, o melhor de você. Porque quando você faz acontecer o seu melhor, a vida mostrará o melhor dela. A felicidade não vai vir andando, junto com aquele carrinho de luxo, que seu pai te deu de presente de 18 anos. Ela pode acompanhar você nas viagens que fará. Seja nesse carro, de ônibus, ou em qualquer outro meio. Ela vem se você quiser, se você for atrás. É tão gratificante olhar pra trás e ver que você se esforçou sim, se mostrou interessado, se fez por completo. Isso sim é felicidade, é estar em dia com seu bom humor, e não com a novela das 8. É saber que é saudável, é saber que você tem pessoas ao seu redor, que te querem bem. É você SE amar sempre, seja lá qual for a situação. O amor próprio ele procria novos gestos e bons atos. Bom, pra mim, felicidade é isso, eu sou feliz. E pra você, o que é felicidade? Você é feliz?

Weeeeeelcome to me :-)

A idéia principal sempre foi falar de sentimento com outras palavras, talvez palavras mais entendidas, mais informais, mais sentimentais. O que eu vejo por aí, é falar de amor, sem palavras do contexto. Minha meta é revolucionar, mudar, fazer diferente; sempre.

“Todos começam com uma transformação na vida, quando começam por si mesmo.”

Levo sempre isso pra minha vida, e trago hoje isso pra cá.

Beijos, Lu.

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