quarta-feira, 7 de julho de 2010

No understand


Rasgue-se, faça o que for preciso pra ficar junto a mim. Deixe-me ver seu cansaço, seu fracasso, sua vontade tamanha de estar em minha presença. Atrase, chegue, sorria. Mas venha. Mostre-se interessado 24 horas por dia, quem sabe eu te dê uma chance. Espero você aqui, as 6 horas da manhã, caindo de sono, eu virada da noite passada, rindo das suas tentativas sentada na calçada. Vá até mim, levante-me e me dê um beijo, ninguém vai ver. Começamos nossa história de amor, mas você cansou de mim. E agora? Finjo que a culpa foi sua, te odeio, te difamo. Fazer o que se eu não sei mentir pra mim mesma, repito que a culpa é sua. Você achou alguém bem mais fácil, menos complicada de entender, monótona no jeito de ser, que não te acorda as 7 e não te faz dormir as 3. Que não fala que te odeia, apesar de dar a vida por você. Aquela que mostra valor visível. É, você enjoou de mim. Cansou de ser meu boneco, aquele que eu tinha como minha mais adorável posse de fazer o que eu bem entendo. Só não vou te tirar da minha história, do meu conto de fadas em que a princesa chegava com seu vestido antes do joelho jeans, e sua meia colorida. Olhe agora pra mim, rasguei a folha do nosso outono. Aquela que as 6 horas da manhã, havia caído sobre nosso beijo, e eu fiz questão de guardar em um caderno qualquer. Ela não se dividiu em partes iguais, como nosso amor. Você achou que fosse assim, pega seu livro na biblioteca e leva pra casa, semanas depois, devolve. ME COMPRE. Quero ser lida e relida, mesmo sem ser a maioria das vezes entendida. Hoje, eu vejo todas suas palavras, seu enorme dicionário. Mas não as entendo..

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