segunda-feira, 12 de julho de 2010

I fell so alive

Em algum dia cedo fui para a escola como de costume, só que sem um item: tênis. Por algum motivo deixei-os em casa, havia arranjado uma bela desculpa pra ir com minhas havaianas rosa e verde fluorescente. Mas andei olhando pra baixo, dessa vez meus olhos desviaram para os meus pés, e de lá não saíram, eu tinha que arrumar uma forma de expressar como pé é legal e achei: cheios de virtudes, os pés não só ajudam-nos a seguir diferentes caminhos, mas sim, são verdadeiros. É isso mesmo, verdadeiros. Sempre juntos, caminham passo a passo, nunca se arrependem pra onde vão, eles não podem dar ré. Cada um espera a vez do outro, ninguém é melhor do que ninguém ali, ... sem contar a gente pode enfeita-los como desejarmos, seja por exemplo com minha super havaiana moderna, seja com aquele salto que você namorou na loja, ou até mesmo com aquele all star que está largado no fundo do guarda-roupa. Tudo sempre vai cair legal neles. Pode ter certeza. Conclui então que eu amo meus pés. Mesmo eu antigamente ter chingado eles das mais fúnebres palavras. Talvez por dar aquele chute no pé da cama, ou até mesmo por não gostar da aparência deles. Opa, outro adjetivo! Se importe sempre com o interior, o exterior não vale a pena, deixa pra lá, você só vai se magoar. Então leve isso pra você, pra sua vida. SEJA UM PÉ. Aquele pé que mesmo esteve um dia atrás, com certeza estará um dia na frente, e vice-versa, acostume-se com isso, a vida é assim, e você não passa de um pé teimoso que acha que pra avançar com o corpo, é preciso regredir com outras partes.

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