terça-feira, 6 de julho de 2010

Fim ou tempo?!

Muitas vezes nos deparamos com a única saída, o tempo. Pedimos e até sofremos e podemos até voltar, mas costuma não voltar como começamos. Acaba sendo um conforto, um amor parado, cheio das cicatrizes já saradas. Mas que contribuem para olharmos pra trás e vermos que aconteceu e quais foram os motivos. Nos desgastamos. Não só fisicamente, mas o coração não bate mais com tanta energia que no começo, era tudo que eu precisava ao te encontrar. Meus olhos já não brilham mais de acordo com seu sorriso ao te ver. E minha boca não pede mas o seu beijo, aquele que ela tanto aguou, tanto sonhou ao dormir, a viver novamente. Lá vem o pós-amor, acabou, mas ainda existe uma ligação, que liga você e o medo, ou o medo e ele, ou ele e você mas o medo de intromete. Enfim, é uma baita de uma confusão. Você se enrola de verdade com as palavras, mesmo ele confuso estando disposto a te ouvir. Você tem medo do que saia da sua boca, mede as palavras até a sua falta. A situação foi imposta, resta você resolve-la ou não. Sugiro que resolva o mais rápido possível, vai doer, é inevitável. Mas o amor acabou e as laranjas não se unem mais, muito menos o seu eu com o ele. A conformação e a coragem são palavras chaves para o começo de um fim. Mas me coloco no lugar dele, e se ele pedisse? E agora? Como eu vou ficar? O que vai ser? A resposta em evidência é tudo que você viu ser, vai ser pra ele. Pode parecer estranho, não absoluto, mas ele também se sente confuso, com um grande número de palavras presas, com atitudes não feitas, e não pronto para esse amor. Olhamos pra trás e sentimos um arrependimento talvez, de despertar-mos um amor e não desfrutarmos o quanto ele merece ser. De ter dado ou recebido o amor que poderia ser de outra pessoa. Pulamos a vez. Furamos a fila e lá estamos no abismo de perguntas sem respostas, ou as vezes até com respostas, mas não as entendemos o suficiente para botarmos em prática. Pronto, o abismo se abriu, e só encontramos a saída mais clichê: esquecer e continuar a viver!

Afinal de contas aprendemos com isso, e vemos que nada é em vão, nunca é.

Aconteceu!...

Acredite que essa, é a melhor palavra para ambos os casos

... Mas acabou.

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