Talvez amanhã eu nem lembre mais o motivo de ter começado a escrever aqui. Talvez meu dia hoje foi vasto de alegrias, simultanemente cheio de emoções. Mas isso é só talvez, eu não sei se foi realmente assim. Ainda acho que estou no ontem, me emociono fácil com momentos passados. Felizes momentos. Talvez um matemático tenha mais lógica do que se passa na minha cabeça dia a dia, minuto a minuto. É uma correria de ideias, quase um desfazer de ansiedades e um decorrer de acontecimentos a serem esclarecidos. Confuso isso tudo, não?
Pois bem, duas mãos, dez dedos, alguns neurônios que restaram nesta madrugada e um coração. Nada mais que isso. Me fizeram pensar nessa mesma madrugada o filme que é viver. A emoção de estar numa comédia de aventuras e suspenses os quais eu aplico de forma adequada a palavra vida. A minha vida.
Duas mãos citadas que a alguns minutos atrás não saiam da posição vertical, inclinadas levemente ao queixo. Ali, posicionava-se um abrigo de emoções pensante. Presente, passado e futuro se encontraram em uma unção de ideias. Queriam porque queriam serem colocados em ordem, em lágrimas. Por sua vez, não de estarem simplismente praticando o verbo chorar. E sim chorar praticando a minha felicidade. E agradecimento a todos que participam desse meu cinema que não é mudo chamado vida. Obrigada.
sábado, 21 de agosto de 2010
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